Pressão estética

15 de setembro de 2020

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Pressão estética

15 de setembro de 2020

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Os padrões de beleza existido por toda história da humanidade. O que é considerado belo em uma época pode não ser considerado em outra, pense como certos tipos físicos foram mais ou menos valorizados em determinados momentos. Não é de hoje que a pressão dos padrões de beleza impõem um estereótipo inalcançável, afetando diariamente a vida de várias mulheres e homens de diferentes formas.
Ao acreditar que essa imagem perfeita realmente existe, as pessoas passam a buscá-la na crença de que há um molde perfeito para se encaixar. Entretanto, por se tratar de um molde inexistente, as pessoas que o seguem e buscam incessavelmente alcançá-lo, vivem frustradas em busca da beleza considerada ideal.
O mercado da beleza, impõe esses padrões que fazem com que a sociedade consuma cada vez mais dietas restritivas, procedimentos estéticos e cirurgias que, muitas vezes, colocam em risco a vida dos pacientes. Aprendemos desde muito cedo que podemos mudar quando quisermos, simplesmente cortar e tirar fora o que não cabe nesse molde e que caso não atinja o objetivo é porque não tentou o suficiente. Esse tipo de pressão, principalmente sobre o corpo feminino, faz com que as mulheres se sintam pressionadas a fazer de tudo para alcançar a “beleza ideal”, pois só assim se sentirão bonitas e confortáveis em seu próprio corpo. Como consequência, cada vez mais mulheres estão com a autoestima baixa, insatisfeitas e desconfortáveis com seu padrão corporal.
Entretanto, a desconstrução desse tipo de pensamento, alimentado diariamente pela indústria e pela mídia (hoje mais sustentado pelas redes sociais) é difícil, porém necessária, visto que é fundamental ter uma relação de respeito e cuidado com o próprio corpo. Esse processo se inicia tomando consciência de que cada corpo é único, como se fosse uma digital que fala sobre sua genética e sobre sua história. Cada corpo é diferente, e aquilo que vemos em redes sociais, nem sempre existe. É importante enxergar a beleza além do visual, ligá-la ao intelecto e ao comportamento, se cercar de referências positivas para que assim seja construída uma relação confortável e feliz com seu próprio corpo e imagem.
Quando se pensa nessa mudança de pensamento interno, ao longo do tempo, ela se externaliza, através de roupas que antes seriam impossíveis de serem usadas, por terem a referência ligada ao padrão estético. Além disso, há inclusive a mudança no semblante da mulher, que se sente mais confiante e dona de si, desenvolvendo o amor próprio independente da pressão externa sofrida. Há meios que colaboram nessa desconstrução de pensamento sobre a autoimagem. Um deles é a fotografia que expressa em sua plena forma, retratos da vida real, do que é palpável e alcançável. É através dela que, pelo olhar da fotógrafa, em projetos como o ensaio Liberta, mulheres recuperam sua autoestima e autoconfiança ao perceberem que são lindas exatamente do jeito que são, sem precisar de ferramentas para apagar as “imperfeições” e sem ficar se comparando com outras mulheres.

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